Contabilidade Gerencial
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SINOPSE O Fluxo operacional de cada empresas determina o formato
adequado para registrar seus atos e fatos para ter informações em tempo real
para dotar a gestão de inteligência de negócios (Business Intelligence). Estudamos a teoria das contas, teoria da partida dobrada
(débito e crédito), Plano de Contas, Orçamento, Exercício Operacional e
Industrial, métodos de custeio, apuração de Lucros e Perdas por Produtos e/ou
Centros de Produtividade, Retorno sobre o Patrimônio, e relatórios
gerenciais, Balanço Geral, Auditoria Contábil. O e-book de “Auto Estudo" inclui testes com perguntas e
respostas para fixar os conhecimentos adquiridos, bem como, acesso ao autor
para esclarecer dúvidas.
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RESUMO
A velha imagem do contador escriturando com pena de ganso, de
viseira e óculos, deixou a ideia de Contabilidade é algo totalmente
ultrapassado e, fora de uso.
Até bem pouco, os recursos para registro dos atos e fatos
administrativos eram incipientes e, serviam apenas para formalizar o Balanço
Geral, normalmente meses após o encerramento do período fiscal. Até a
legislação dava quatro meses para que se cumprisse essa exigência.
Hoje, com os recursos computacionais disponíveis, a
Contabilidade abrange o universo da administração empresarial, e dispõe de
meios para relatar a situação e o resultado operacional em tempo real,
possibilitando ao Gestor aplicar critérios e tomar decisões conforme a “Business Intelligence”.
A ciência administrativa não prescinde do saber o que significam
e como se constituem os dados relatados pela Contabilidade para que tenha o
perfeito entendimento que fundamenta a inteligência administrativa.
Por obra do ofício, acompanhei “por dentro” toda evolução das
máquinas de contabilidade até os modernos computadores, e tive a oportunidade
de conviver à nível de direção de multinacional, a busca de sistemas de
informação inteligentes.
Vi colegas brilhantes em
conhecimentos de TI ficarem aturdidos com os dados dos relatórios
administrativos-financeiros, por não compreenderem o racional de suas
informações, como analistas de sistemas não conseguirem entender o dialeto
administrativo-contábil dos clientes que deveriam atender. Daí a motivação para
desenvolver um texto específico para esclarecer os não iniciados nos conceitos
contábeis imprescindíveis
o exercício das funções de TI.
Todo empreendedor precisa saber “garimpar” e interpretar os
dados essenciais para conduzir seu empreendimento ao sucesso!
O texto contém como fio condutor, um caso real de três
empreendedores sem experiência administrativa que, após iniciarem um negócio
tentando controlar os negócios com registros improvisados (fase A), se deparam
com a necessidade de um método de registro mais abrangente e informativo. Para
suprir essa necessidade, consultam um Contador para lhes ensinar como
escriturar suas transações empresariais.
Isto feito, continuam aumentando suas operações e, no período
que chamei de fase A/B, logram apurar resultados muito positivos, o que os
entusiasma e, como soe acontecer aos desavisados, resolvem crescer
significativamente.
Na fase C/D aumentam a produção, lançam uma campanha com preços
reduzido e... dão com os burros n’ água! Perdem um dinheirão, e rumam para a
falência.
Nessa situação, chamam um experiente Consultor que analisa a
situação, promove uma auditoria, ajusta os números com custos que esqueceram de
computar, resumindo de forma compreensível, a realidade dos fatos. Perderam
praticamente um terço do Capital, e estão sem caixa para pagar seus
compromissos!
Todavia, conclui que o negócio é bom, haja visto os resultados
A/B, e existem saídas viáveis e boas chances de retomar o caminho dos lucros, o
que demonstra aos sócios.
Não esconde que erraram na decisão de crescer sem um bom estudo
de mercado e sem um planejamento estratégico mais elaborado. Mas, isso é tema
de outros livros.
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